Friday, January 22, 2010

O fim está perto?

Querido diário,

Hoje gostava de abordar um tema que já foi sobejamente dissecado pelos media, em todos os ângulos e mais alguns, mas no qual tenho evitado pensar e sobre o qual tenho me tenho esquivado a escrever… Talvez alguns já tenham adivinhado do que se trata, já que tem sido manchete em todos os jornais desde dia 12 de Janeiro – o sismo no Haiti.

Como seres humanos não podemos deixar de nos entristecer com esta tragédia, só se não tivermos coração é que não nos arrepiamos ao ver um país totalmente destruído. O sismo de 7,0 graus na escala de Richter , que assolou  o solo haitiano no passado dia 12 de Dezembro, deixou cerca de 1,5 milhões de pessoas desalojadas e as últimas estimativas admitem que as vítimas mortais ascendam aos 200 mil.



Aquela que é já apelidada "a mais grave crise humanitária das últimas décadas" está a deixar em estado de choque o mundo inteiro, pelas repercursões que tem tido a todos os níveis. Um pouco por todo o mundo, organizações têm acompanhado de perto a tragédia e têm sido o apoio do povo haitiano. Um pouco por todo o mundo também figuras públicas ligadas a várias áreas da sociedade, instituições bancárias e outros se têm levantado em auxílio das vítimas do terramoto, ajudando com o que está ao seu alcance.

Mas e nós, comuns mortais?
Nós que ouvimos diariamente a abertura dos telejornais, que lemos diariamente as noticias que trazem até nós as mortes, os feridos, os refugiados, os órfãos, os sequestros, as pilhagens, os homicidios?
Nós, que estamos longe de tudo isso, o que fazemos?
Reclamamos da nossa "miséria".
Reclamamos do emprego que temos
Reclamamos do ordenado baixo que recebemos.
Reclamamos do carro que queriamos trocar.
Reclamamos de boca cheia.


Há pouco enquanto escrevia o texto "Brilhamos como uma estrela", que tinha como base o versiculo Façam tudo sem queixas nem discussões…pensava nisto. Pensava em como somos tão rápidos a levantar o dedo e apontar os erros dos outros, tão rápidos a abrir a boca para nos queixarmos da vida que levamos, em como somos tão alheios ao que temos, mas nem imaginamos o que é viver literalmente no caos.

E se isto acontecesse aqui, em Portugal, connosco? Se fossem as nossas ruas, as nossas casas? Se fossem as nossas coisas, as nossas famílias, os nossos pais, os nossos filhos, se fossem os nossos amigos?  Arrepio-me só de imaginar o cenário.

Um pensamento muito sério surgiu-me há uns dias quando lia o Sermão Profético de Jesus. Jesus falava aos discipulos no Monte das Oliveiras e eles perguntavam-lhe:

"Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?"
  (Mateus 24:3)

Ao que Jesus respondeu, entre outras coisas: 

"ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio das dores."

A primeira coisa em que pensei quando li isto foi no sismo no Haiti. Temos visto acontecer tudo isto um pouco por todo o mundo - fomes, terramotos, guerras, tudo isso tem acontecido como Jesus profetizou.

Não creio que seja por acaso e acredito que temos de estar atentos a estes acontecimentos, porque Jesus também nos avisou que "por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará." (Mateus 24:12)

Não nos compete a nós questionar o porquê destes acontecimentos, porque os caminhos de Deus são mais altos que os nossos (Isaias 55:9). Além disso a Palavra de Deus alerta-nos para o facto de que estas coisas acontecem "para que se cumpram todas as coisas que estão escritas." (Lucas 21:22). Não nos compete questionar a vontade do Pai, porque ela é "boa, perfeita e agradável", o nosso papel é dar a conhecer a Verdade ao mundo, conforme nos ordenou Jesus: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações (...) ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado"  (Mateus 28:19,20)

 É tempo de acordarmos e vermos que o fim dos tempos está próximo. É tempo de agir! Temos duas portas pelas quais podemos entrar, mas apenas uma conduz à vida Eterna.  



Qual delas vamos escolher?



"E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." 
(Mateus 24:14)

Alguém terá de fazer isto acontecer para que a Palavra se cumpra. Que esse alguém possamos ser nós! Jesus disse que "aquele que perseverar até ao fim será salvo." (Mateus 24:13) Então, vamos preserverar, vamos esquecer o nosso umbigo e olhar para o lado, não para criticar, não para murmurar, não para apontar o dedo, mas para amar o nosso próximo.

E que melhor forma há de amar alguém que levá-la à Salvação?

Vamos parar para ver o que está bem à nossa frente e para agradecer por tudo o que de graça temos recebido.





"E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia."

(Lucas 21:34)





Não vamos permitir que as preocupações do dia-a-dia nos consumam e nos distraiam daquilo que importa.

"Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor."

(Mateus 24:42)


Shalom!

1 comment:

  1. fim do mundo, troca! início do desastre, troca! estaremos juntos na eternidade façam por isso!! e tu também colega eheh gostei da tese

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Obrigada pelo teu comentário. Deus te abençoe.